Juros em queda favorecem a procura
Outro fator determinante para o aumento da procura por crédito foi a descida da taxa de juro média, que caiu de 4,19% em dezembro de 2023 para 3,20% no final de 2024. Este decréscimo de quase um ponto percentual representou o 14.º mês consecutivo de redução nas taxas, tornando o financiamento bancário mais atrativo para os consumidores.
No panorama europeu, Portugal registou uma das taxas de juro médias mais baixas da Zona Euro, ficando em 3,35%, enquanto a taxa portuguesa para novos contratos fechou o ano em 3,11%, ligeiramente inferior à média da região.
A redução dos juros refletiu-se também nas prestações mensais dos empréstimos habitacionais, que diminuíram, em média, 8 euros ao longo do ano, passando de 422 euros em dezembro de 2023 para 414 euros no mesmo período de 2024.
Diminuição das renegociações e amortizações ainda elevadas
Apesar do aumento significativo na concessão de novos empréstimos, as renegociações de crédito habitação registaram uma descida expressiva. Em 2023, estas representavam 46% das novas operações, mas em 2024 esse valor caiu para 29%, totalizando 7,3 mil milhões de euros.
Por outro lado, as amortizações antecipadas de crédito à habitação mantiveram-se em níveis elevados, atingindo os 10,2 mil milhões de euros ao longo do ano, uma ligeira queda de 0,4 mil milhões de euros face a 2023. A isenção da comissão sobre o reembolso antecipado de crédito habitação a taxa variável, que esteve em vigor durante todo o ano de 2024, continuará a ser aplicada em 2025.
Crédito ao consumo e às empresas também sobem
Além do crédito à habitação, o financiamento ao consumo também registou um crescimento expressivo, aumentando 12,3% e atingindo 6,4 mil milhões de euros. Já os empréstimos para outros fins cresceram 47%, alcançando 2,5 milhões de euros.
As empresas também beneficiaram deste período de maior dinamismo no setor financeiro, com o volume de crédito concedido a aumentar 12,8% e a atingir 22,9 mil milhões de euros. Este crescimento foi especialmente notório nos financiamentos inferiores a 1 milhão de euros, essenciais para pequenas e médias empresas.
A taxa de juro média para o crédito empresarial também registou uma descida significativa, passando de 5,66% em dezembro de 2023 para 4,3% no final de 2024, refletindo um cenário de maior liquidez e condições favoráveis ao investimento.
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O ano de 2024 consolidou-se como um marco no crédito à habitação em Portugal, com um volume recorde impulsionado por incentivos fiscais para jovens e pela redução das taxas de juro. A tendência de crescimento do crédito ao consumo e às empresas reflete uma recuperação económica sustentada, num contexto de políticas monetárias mais favoráveis. Para 2025, as expectativas apontam para a continuidade deste dinamismo, especialmente entre os jovens adquirentes de habitação, que continuam a beneficiar das medidas de isenção fiscal em vigor.
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