Precisa de dinheiro extra mas já tem um crédito pessoal ativo? Esta é uma situação comum — e é natural ficar com dúvidas. Neste guia, A Casa dos Financiamentos explica-lhe o que deve ter em conta antes de pedir um segundo crédito pessoal, quais os critérios que os bancos analisam, os riscos associados e quais as alternativas que podem ser mais seguras para a sua carteira.
É possível ter mais de um crédito pessoal?
É possível ter mais de um crédito pessoal em simultâneo, desde que cumpra os requisitos exigidos pelos bancos. O principal fator de avaliação é a taxa de esforço, ou seja, a percentagem do rendimento mensal líquido que está comprometida com prestações de créditos.
- Se a taxa de esforço for inferior a 40-50%, a probabilidade de aprovação aumenta.
- Se já estiver acima desse limite, será mais difícil obter novo financiamento.
👉 Uma forma de aumentar a probabilidade de aprovação é adicionar um segundo titular ao contrato, o que faz baixar a taxa de esforço.
Um ou mais bancos: faz diferença?
Pode pedir o segundo crédito no mesmo banco ou em qualquer outra instituição. O processo de análise será sempre semelhante. A grande diferença estará nas condições oferecidas: taxas, prazos e comissões. Por isso, antes de avançar, vale a pena comparar várias propostas. É precisamente aqui que A Casa dos Financiamentos pode ajudar — analisamos o mercado e identificamos a solução mais vantajosa para si.
Quantos créditos pessoais posso ter?
Não existe um número máximo definido, mas existe um limite prático: o que o seu orçamento aguenta. Exemplo:
- Rendimento líquido: 1.200 €
- Encargos atuais com créditos: 500 €
- Nova prestação estimada: 250 €
A taxa de esforço passaria para 62,5%, um valor considerado demasiado alto pelos bancos. Resultado? O pedido seria recusado.
Alternativas a pedir outro crédito pessoal
Antes de contrair mais um empréstimo, avalie estas soluções:
1. Consolidação de créditos
Permite juntar diferentes créditos (pessoais, cartões, automóvel, etc.) num só contrato, muitas vezes com uma prestação mensal bastante mais baixa. É uma forma de ganhar fôlego financeiro sem acumular dívidas.
2. Renegociação
Se já sente dificuldades em pagar o crédito atual, fale com o banco. Pode conseguir alargar o prazo, reduzir o spread ou até suspender temporariamente os pagamentos. Negociar é sempre melhor do que falhar prestações.
3. Transferência para crédito habitação
Quem já tem crédito habitação pode juntar um crédito pessoal ao mesmo contrato. Como as taxas hipotecárias costumam ser mais baixas, esta solução pode representar uma poupança significativa. Mas atenção: nem sempre compensa, especialmente se tiver uma taxa fixa antiga favorável.
Documentos necessários para pedir um segundo crédito
Caso opte por avançar com um novo crédito pessoal, prepare-se para entregar documentação como:
- Cartão de Cidadão e comprovativo de morada;
- IBAN;
- Últimos recibos de vencimento ou declaração de IRS;
- Mapa de Responsabilidades de Crédito (emitido pelo Banco de Portugal).
Se o pedido for feito no mesmo banco, parte da documentação pode não ser necessária, mas em nova instituição terá de entregar tudo novamente.
O que deve evitar
- Contrair novo crédito para pagar o antigo: isso só agrava o ciclo de endividamento.
- Recorrer a cartões de crédito sem pagar o saldo total: os juros podem ultrapassar 17% ao ano.
- Pedir dinheiro a entidades não registadas: evita riscos de fraude e condições abusivas.
Dê o próximo passo com A Casa dos Financiamentos
Ter mais de um crédito pessoal é possível, mas não significa que seja a escolha certa. A chave está em avaliar com realismo a sua situação financeira e considerar soluções alternativas que tragam estabilidade em vez de pressão.
A Casa dos Financiamentos ajuda-o a comparar propostas, consolidar créditos e encontrar a opção que melhor se adapta às suas necessidades. Assim, pode tomar decisões seguras e manter as suas finanças sob controlo.
Se está a pensar avançar, fale connosco. Nós tratamos das simulações, comparamos propostas de vários bancos e mostramos-lhe a melhor forma de transformar planos em realidade — sem comprometer a sua estabilidade financeira.