A taxa de esforço é um dos principais critérios utilizados pelos bancos para avaliar a sua capacidade financeira ao solicitar um crédito habitação. Este indicador permite calcular a percentagem do seu rendimento mensal que será destinada ao pagamento de prestações de crédito.
Mas afinal, como funciona este cálculo e por que é tão importante? Vamos esclarecer tudo!
O que é a taxa de esforço?
A taxa de esforço representa a percentagem do rendimento mensal líquido que se destina ao pagamento de empréstimos contratados. Na prática, indica a capacidade financeira de um agregado familiar para pagar as prestações mensais de crédito.
Para as instituições financeiras, calcular a taxa de esforço é uma forma de avaliar o risco de incumprimento. Para o consumidor, é uma ferramenta essencial para manter as finanças equilibradas e evitar o sobre-endividamento.
Além disso, a taxa de esforço não é apenas importante na concessão de crédito: no contexto de arrendamento, também pode ser um fator relevante para o acesso a apoios, especialmente se ultrapassar os 35%.
Como calcular a taxa de esforço?
O cálculo da taxa de esforço é simples:
Encargos Financeiros Mensais:
- Crédito Habitação
- Crédito Automóvel
- Crédito Pessoal
- Cartões de Crédito
- Outros encargos com empréstimos
Rendimento Líquido Mensal:
- Salário líquido
- Rendas
- Pensões
- Outros rendimentos regulares
Exemplos de cálculo da taxa de esforço
Exemplo 1:
- Rendimento líquido mensal: 2.000€
- Prestação do crédito habitação: 350€
Exemplo 2:
- Rendimento líquido mensal: 980€
- Prestação do crédito habitação: 250€
- Prestação de crédito pessoal: 100€
Qual a taxa de esforço ideal?
A taxa de esforço ideal não deve ultrapassar 33% do rendimento líquido mensal do agregado familiar.
- Até 30%: Ideal — risco reduzido.
- 30% a 40%: Moderado — atenção ao equilíbrio financeiro.
- Acima de 40%: Elevado — risco de dificuldades financeiras.
O Banco de Portugal recomenda que os bancos evitem conceder crédito quando a taxa de esforço (Debt Service-to-Income – DSTI) ultrapassa os 50%, com algumas exceções pontuais.
Como reduzir a taxa de esforço?
- Renegociar Condições: Tentar baixar o spread ou aumentar o prazo do empréstimo.
- Consolidar Créditos: Agrupar empréstimos pode diminuir as prestações mensais.
- Amortizar Dívidas: Usar poupanças para reduzir o valor do crédito.
- Aumentar o Rendimento: Procurar fontes adicionais de receita, como rendas ou trabalho extra.
- Transferir Crédito: Optar pela transferência do crédito para um banco que ofereça condições mais vantajosas pode fazer uma grande diferença na sua prestação mensal.
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