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Taxas mistas dominam novos créditos à habitação em Portugal

O mercado de crédito à habitação em Portugal continua a ajustar-se à nova realidade das taxas de juro. Segundo dados divulgados pelo Banco de Portugal (BdP), 71% dos novos empréstimos à habitação celebrados em setembro de 2025 foram contratados com taxa mista — o valor mais elevado desde que há registo.

Esta tendência confirma a preferência crescente dos consumidores por soluções que combinam estabilidade inicial e flexibilidade futura, beneficiando das descidas graduais das taxas de juro nos últimos meses.

 
Taxas médias continuam a descer

Em setembro, a taxa de juro média das novas operações com taxa mista fixou-se em 2,74%, ligeiramente abaixo dos 2,76% registados em agosto.

Já as operações a taxa fixa aumentaram para 3,46% (+0,07 pontos percentuais), enquanto as operações a taxa variável desceram para 2,80% (-0,05 pontos).

De acordo com o BdP, a taxa de juro média global dos novos contratos de crédito à habitação, incluindo renegociações, diminuiu em setembro pelo oitavo mês consecutivo, para 2,84% — o valor mais baixo desde outubro de 2022.

Desde o início do ano, esta taxa já caiu 0,36 pontos percentuais, refletindo o impacto das reduções das taxas diretoras do Banco Central Europeu (BCE) e a maior competitividade entre bancos nacionais.

 

Prestação média e volume de crédito sobem ligeiramente

Apesar da descida das taxas, a prestação média mensal dos empréstimos à habitação aumentou ligeiramente em setembro, para 413 euros — a primeira subida desde abril de 2024.
Segundo o BdP, este aumento deve-se sobretudo às revisões periódicas de contratos com taxa variável e ao maior número de novos empréstimos contratados.

Em setembro, as novas operações de crédito a particulares (incluindo novos contratos e renegociações) totalizaram 3.409 milhões de euros, mais 364 milhões do que em agosto.
Os novos contratos de crédito à habitação representaram 2.076 milhões de euros, um acréscimo de 312 milhões face ao mês anterior, enquanto as renegociações totalizaram 483 milhões de euros, menos 21 milhões que em agosto (Banco de Portugal, Boletim Estatístico de outubro de 2025).

 
O que explica esta preferência pela taxa mista?

A taxa mista tem ganho destaque por oferecer um período inicial de estabilidade nas prestações — normalmente entre 2 a 10 anos —, durante o qual o cliente fica protegido das flutuações da Euribor.

Após esse período, a taxa passa a acompanhar o mercado, permitindo eventuais reduções adicionais caso a tendência de descida se mantenha.

Para muitas famílias, esta opção representa o equilíbrio ideal entre segurança e poupança: protege contra aumentos imediatos das taxas, mas mantém a possibilidade de beneficiar de futuros cortes.

 

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